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1.
Rev. bras. cancerol ; 65(3)19/09/2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047772

RESUMO

Introdução: A cardiotoxicidade pode afetar de forma direta a capacidade funcional, a ventilação pulmonar e a força muscular e, também, de forma indireta, outros órgãos e sistemas. O exercício físico é sugerido como uma estratégia não farmacológica efetiva e de baixo custo para minimizar ou prevenir dano miocárdico associado ao tratamento com antraciclinas. Objetivo: Discutir os efeitos do exercício físico em pacientes com risco para cardiotoxicidade pós-tratamento oncológico com quimioterapia e/ou radioterapia. Método: Realizada pesquisa nas bases de dados SciELO, PEDro e PubMed, nos idiomas português e inglês, por artigos científicos publicados entre 2007 e 2018. Resultados: Foram encontrados 256 abstracts, 34 foram selecionados para uma leitura na integra por atenderem aos critérios de inclusão, 25 artigos foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão e somente nove apresentaram associação dos efeitos do exercício na presença de cardiotoxicidade. Conclusão: A melhora do consumo máximo de oxigênio (VO2max/pico) e da distância percorrida em 6 minutos (DP6M) foi mais evidente no treinamento contínuo e, assim como no exercício resistido, permaneceu por médio e longo prazo. As medidas da DP6M e do VO2max/pico e de ausência foram os parâmetros indicativos de melhora.


Introduction: Cardiotoxicity can directly affect functional capacity, pulmonary ventilation and muscle strength, as well as indirectly affect other organs and systems. Exercise is suggested as an effective and inexpensive non-pharmacological strategy to minimize or prevent myocardial damage associated with anthracycline treatment. Objective: To discuss the effects of physical exercise in patients with cardiotoxicity following cancer treatment with chemotherapy and/or radiotherapy. Method: Scielo, PEDro and PubMed databases were researched, in Portuguese and English, for scientific articles published between 2007 and 2018. Results: We found 256 abstracts, 34 were selected for full reading because they met the inclusion criteria, 25 articles were excluded because they did not meet the inclusion criteria and only 9 presented the association of exercise effects in the presence of cardiotoxicity. Conclusion: The improvement in maximal oxygen uptake (VO2 max/peak) and 6-minute walk distance (6MWD) were more evident in continuous training and, as in resistance exercise, remained in the medium and long term. Measurements of 6WMD and maximal oxygen uptake VO2 max/peak and dyspnea were the indicative parameters for improvement.


Introducción: la cardiotoxicidad puede afectar directamente la capacidad funcional, la ventilación pulmonar y la fuerza muscular, así como afectar indirectamente a otros órganos y sistemas. El ejercicio se sugiere como una estrategia no farmacológica efectiva y económica para minimizar o prevenir el daño miocárdico asociado con el tratamiento con antraciclina. Objetivo: Discutir los efectos del ejercicio físico en pacientes con cardiotoxicidad después del tratamiento del cáncer con quimioterapia y/radioterapia. Método: Se investigaron las bases de datos SciELO, PEDro y PubMed, en portugués e inglés, para artículos científicos publicados entre 2007 y 2018. Resultados: Encontramos 256 resúmenes, 34 fueron seleccionados para lectura completa porque cumplían con los criterios de inclusión, 25 artículos fueron excluidos porque no cumplían los criterios de inclusión y solo 9 presentaron la asociación de los efectos del ejercicio en presencia de cardiotoxicidad. Conclusión: La mejora en lo consumo máximo de oxígeno (VO2 max/pico) y la distancia de caminata de 6 minutos (6MWD) fue más evidente en el entrenamiento continuo y, como en el ejercicio de resistencia, se mantuvo en mediano y largo plazo. Las mediciones de 6MWD y VO2 max/pico y disnea fueron los parámetros indicativos para la mejora.


Assuntos
Humanos , Exercício Físico , Cardiotoxicidade/prevenção & controle , Tolerância ao Exercício , Sobreviventes de Câncer , Neoplasias/tratamento farmacológico
2.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1026345

RESUMO

Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) apresenta benefícios comprovados em diversas condições clínicas, entretanto, os resultados em pacientes com câncer são controversos. Objetivos: Analisar os fatores preditores para falha da VNI em pacientes oncológicos; descrever a mortalidade hospitalar e a sobrevida global após internação. Método: Estudo de coorte retrospectiva incluindo pacientes com tumores sólidos e neoplasias hematológicas, admitidos para internação hospitalar no Hospital do Câncer I do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (HC I/INCA), entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017, e que foram submetidos à VNI. A associação entre as variáveis de exposição (variáveis clínicas e sociodemográficas) e os desfechos (falha na VNI) foi realizada pela regressão logística bruta e ajustada. Foi utilizado o método de Kaplan-Meier para análise da sobrevida global. Resultados: Foram incluídos 66 pacientes com média de idade de 62,3 anos (±15,0). O tempo médio de VNI na primeira sessão foi de 49,8 minutos (±30,9); o número médio de sessões foi de 2,1 (±1,4). Os pacientes que apresentaram falha tiveram maior tempo de internação hospitalar (11,8 dias vs 6,0 dias) e maior mortalidade hospitalar (90,9 vs 43,6%). Os pacientes com infecção pulmonar tiveram um risco de 4,71 vezes maior de falharem na VNI, em relação àqueles pacientes que apresentaram sucesso (OR 4,71; IC 95%, 1,14-19,47; p=0,032). Conclusão: Pacientes que apresentaram infecção pulmonar tiveram maior probabilidade em falha na VNI. Foi observada pior sobrevida global entre aqueles pacientes que falharam na VNI.


Introduction: The non-invasive ventilation (NIV) presents confirmed benefits in various clinical conditions, however, the results in patients with cancer are controversial. Objectives: To analyze the predicting factors for failure of the NIV in cancer patients; To describe hospital mortality and overall survival after admission. Method: Study of retrospective cohort including patients with solid tumors and hematological neoplasm who have been admitted to the hospital stay at Hospital of Cancer I of the National Cancer Institute José Alencar Gomes da Silva (HCI/INCA) between Jan 1 st and Dec 31 2017 and were submitted to NIV. The association between the exposure (clinical and socio-demographic variables) and the outcome (NIV failure) was performed by gross and adjusted logistic regression. The Kaplan-Meier method was used to analyze the overall survival. Results:Sixty-six patients with mean age of 62.3 years (± 15.0 years) were included. The average lasting time of the first session was 49.8 min (±30.9), the average number of sessions was 2.1 (±1.4). The patients who showed failure had longer time hospital stay (11.8 days vs 6.0 days) and higher hospital mortality (90.9 vs 43.6%).The patients with lung infection showed a higher risk of 4.71 times of failure in NIV related to those patients who showed succeeding (OR 4.71; IC 95%, 1.14-19.47; p=0.032). Conclusion: Patients who showed lung infection were more likely to failure in NIV. Was observed a worst overall survival between those patients who failed in NIV.


Introducción: La ventilación no invasiva (VNI) muestra beneficios comprobados en diversos cuadros clínicos, sin embargo, hay controversia en los resultados presentados en pacientes con cáncer. Objetivos: Analizar los factores predictores para falla de la VNI en pacientes oncológicos; Describir la mortalidad hospitalaria y sobrevida global después de la internación. Método: Estudio de corte retrospectivo incluyendo pacientes con tumores sólidos y neoplastias hematológicas, admitidos para internación hospitalar en el Hospital de Cáncer I del Instituto Nacional de Cáncer José Alencar Gomes da Silva (HCI/INCA) entre el 1ro de enero y 31 de diciembre de 2017 y que fueron sometidos a la VNI. La asociación entre las variables de exposición (variables clínicas y socio demográficas) y los resultados (falla en la VNI) fue realizada por regresión logística bruta y ajustada. Fue utilizado el método de Kaplan-Meier para el análisis de sobrevida global. Resultados: Fueron incluidos 66 pacientes con un promedio de edad de 62,3 años (±15,0). El tiempo promedio de VNI em primera sesión fue de 49,8 minutos (±30,9). El número promedio de sesiones fue de 2,1 (±1,4). Los pacientes que presentaron falla tuvieron mayor tiempo de internación hospitalaria (11,8 días vs 6,0 días) y mayor mortalidad hospitalaria (90,9 vs 43,6%). Los pacientes con infección pulmonar presentaron un riesgo 4,71 veces mayor de fallar en VNI en relación a aquellos pacientes que presentaron suceso (OR 4,71; IC 95%, 1,14-19,47; p=0,032). Conclusión: Pacientes que presentaron infección pulmonar tuvieron mayor probabilidad en fallar en la VNI. Se observó peor sobrevida global entre aquellos pacientes que fallaron en la VNI.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Análise de Sobrevida , Ventilação não Invasiva/efeitos adversos , Neoplasias/reabilitação , Prognóstico , Insuficiência Respiratória , Estudos Retrospectivos , Neoplasias/epidemiologia
3.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 31(4): 433-442, jul.-ago. 2018. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-910659

RESUMO

Nas doenças crônicas, como câncer e insuficiência cardíaca (IC), a fadiga é um sintoma comum e complexo do ponto de vista etiológico e fisiopatológico, portanto, um tema de relevância na recente área da cardio-oncologia. A fadiga é prevalente em 80-90% dos pacientes oncológicos tratados com quimioterapia e/ou radioterapia e acomete cerca de 50-96% dos indivíduos com IC. A toxicidade atribuída aos quimioterápicos pode determinar o grau de fadiga do paciente e até predizer sua sobrevida. Nas últimas décadas, o avanço das terapias antineoplásicas impactaram substancialmente a sobrevida dos pacientes com câncer, e os riscos dos efeitos lesivos destas terapias ao sistema cardiovascular têm sido cada vez mais descritos. Portanto, a cooperação entre oncologistas e cardiologistas levou ao surgimento da cardio-oncologia e do novo conceito de cardiovigilância. A cardiotoxicidade é uma das complicações clínicas no tratamento do câncer, apresentando como manifestação típica a disfunção sistólica ventricular esquerda. Novas estratégias diagnósticas e terapêuticas têm sido empregadas na cardiovigilância em pacientes com câncer. A fadiga nestes pacientes vem sendo estudada criteriosamente com um olhar multidisciplinar e com o desenvolvimento de escalas visuais para melhor quantificar e correlacionar o seu real impacto na qualidade de vida e sobrevida destes indivíduos. O Pictograma de Fadiga e Escala de Fadiga de Piper são ferramentas cada vez mais utilizadas na pesquisa e na prática clínica. Os mecanismos envolvidos na fadiga, do ponto de vista conceitual, podem ser de origem central (sistema nervoso central) ou periférica (musculoesquelética), ambos os quais podem estar presentes no paciente com câncer. A presente revisão objetiva discutir os novos conceitos na avaliação da fadiga em pacientes oncológicos. Esses conceitos são fundamentais aos profissionais que atuam na emergente área da cardio-oncologia


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Terapêutica , Fadiga/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Neoplasias/fisiopatologia , Radioterapia/métodos , Volume Sistólico , Exercício Físico , Doença Crônica , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Cardiotoxicidade/diagnóstico
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